Teatro: BAIXA TERAPIA
Oi pessoas lindas,
Hoje vim dar uma dica de peça de teatro para vocês assistirem.
No sábado passado tive o prazer de assistir com a minha mãe no Teatro TUCA a peça Baixa Terapia de Antonio Fagundes.
A peça se trata de uma comédia escrita pelo argentino Matias Del Federico e conta a história de três casais que vão para uma sessão de terapia que será conduzida por eles próprios, o que eles descobrem apenas quando chegam no consultório da terapeuta, que deixa cartões orientando a forma como a sessão deverá ser conduzida.
Desde o início da peça é possível perceber que há algo de estranho com relação a um dos casais. No entanto, é apenas no final que se descobre o verdadeiro intuito daquela sessão de terapia que realmente parecia apenas uma grande baixaria.
Ao final da peça, como é de costume nas peças do Antonio Fagundes – o que eu acho muito interessante, diga-se de passagem -, os atores ficam no palco para um bate-papo de meia hora com a plateia.
Uma das perguntas feitas pela plateia foi a possibilidade de um assunto tão frágil e relevante ser tratado em uma comédia. E eu gostei muito da resposta dos Atores.
Eles disseram que o que realmente fizeram eles se apaixonarem pelo texto foi o fato de um assunto tão delicado conseguir ser abordado por meio de uma comédia, fazendo com que as pessoas vão ao teatro se divertir, mas saiam e lá com uma reflexão.
Com isso, o Antonio Fagundes afirmou que o teatro fez o seu “papel social”.
Enfim, a peça é bem interessante e, além de o tema abordado e de a reflexão trazida serem o ponto principal, uma das coisas que mais encanta é a atuação de Ilana Kaplan, que, mesmo com um papel de poucas falas, consegue transmitir muito humor e também a dor da sua personagem somente pelas suas incríveis expressões faciais.
Com certeza, é ela quem rouba a cena nesta peça.
Quem estiver curioso para saber o assunto da peça vai lá assistir ou também fiquem a vontade para vir falar comigo no Facebook ou no Instagram. Não vou falar o tema aqui para não dar spoiler para quem quiser e puder assistir a peça.
Aliás, a peça acontece todas as sextas, sábados e domingos no Tuca, em Perdizes. Além disso, todo último sábado do mês a peça é transmitida com acesso às pessoas com deficiência, que podem assistir com a assistência de um tradutor de braille, o que é mais uma das coisas que o Antonio Fagundes se preocupa em oferecer em suas peças, merecendo aplausos pela sua ética e preocupação com o público.
Última observação: para essa peça como para todas as peças do Tuca, os alunos da PUC-SP, como eu, pagam um preço especial (R$15,00). Ou seja, não tem como perder.
Bom final de semana!
Hoje vim dar uma dica de peça de teatro para vocês assistirem.
No sábado passado tive o prazer de assistir com a minha mãe no Teatro TUCA a peça Baixa Terapia de Antonio Fagundes.
A peça se trata de uma comédia escrita pelo argentino Matias Del Federico e conta a história de três casais que vão para uma sessão de terapia que será conduzida por eles próprios, o que eles descobrem apenas quando chegam no consultório da terapeuta, que deixa cartões orientando a forma como a sessão deverá ser conduzida.
Desde o início da peça é possível perceber que há algo de estranho com relação a um dos casais. No entanto, é apenas no final que se descobre o verdadeiro intuito daquela sessão de terapia que realmente parecia apenas uma grande baixaria.
Ao final da peça, como é de costume nas peças do Antonio Fagundes – o que eu acho muito interessante, diga-se de passagem -, os atores ficam no palco para um bate-papo de meia hora com a plateia.
Uma das perguntas feitas pela plateia foi a possibilidade de um assunto tão frágil e relevante ser tratado em uma comédia. E eu gostei muito da resposta dos Atores.
Eles disseram que o que realmente fizeram eles se apaixonarem pelo texto foi o fato de um assunto tão delicado conseguir ser abordado por meio de uma comédia, fazendo com que as pessoas vão ao teatro se divertir, mas saiam e lá com uma reflexão.
Com isso, o Antonio Fagundes afirmou que o teatro fez o seu “papel social”.
Enfim, a peça é bem interessante e, além de o tema abordado e de a reflexão trazida serem o ponto principal, uma das coisas que mais encanta é a atuação de Ilana Kaplan, que, mesmo com um papel de poucas falas, consegue transmitir muito humor e também a dor da sua personagem somente pelas suas incríveis expressões faciais.
Com certeza, é ela quem rouba a cena nesta peça.
Quem estiver curioso para saber o assunto da peça vai lá assistir ou também fiquem a vontade para vir falar comigo no Facebook ou no Instagram. Não vou falar o tema aqui para não dar spoiler para quem quiser e puder assistir a peça.
Aliás, a peça acontece todas as sextas, sábados e domingos no Tuca, em Perdizes. Além disso, todo último sábado do mês a peça é transmitida com acesso às pessoas com deficiência, que podem assistir com a assistência de um tradutor de braille, o que é mais uma das coisas que o Antonio Fagundes se preocupa em oferecer em suas peças, merecendo aplausos pela sua ética e preocupação com o público.
Última observação: para essa peça como para todas as peças do Tuca, os alunos da PUC-SP, como eu, pagam um preço especial (R$15,00). Ou seja, não tem como perder.
Bom final de semana!
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