Black Mirror - Só um seriado?
Oi pessoal, como anda a semana de vocês?
A minha está sendo ótima.. Não sei porque, mas estou com uma energia muito forte e positiva dentro de mim e isso é ótimo, não vou questionar.
Mas hoje vou falar sobre um assunto um pouco sombrio, mas que eu entendo ser super relevante para que nós reflitamos um pouco sobre o mundo em que vivemos hoje e para onde estamos indo. Sim, eu vou falar sobre o seriado do momento, Black Mirror.
Mas primeiro vamos contextualizar para quem ainda não conhece essa série (coloquem ela imediatamente na lista de vocês, está disponível no Netflix).
Bom, Black Mirror é um seriado que possui três temporadas, sendo que a primeira delas possui apenas 3 episódios, a segunda 4 episódios e a terceira 6 episódios. Nenhum deles deixa a desejar.
Nenhum dos episódios e temporadas têm conexão entre si. Cada um trata sobre uma história, com diferentes personagens e, por meio de um futuro que pode, a primeira vista, nos parecer utópico, mas que se aplica perfeitamente aos dias atuais.
Por meio destes episódios, Black Mirror evidencia diversos problemas da nossa sociedade: a maioria deles ligado à tecnologia, à mídia, as redes sociais, à política empobrecida e corrompida, dentre outros assuntos.
Todos os episódios tratam destes temas de forma exagerada para realmente chocar os telespectadores quando estes percebem que podemos chegar, se é que já não chegamos, naquilo em que estamos assistindo na tela da nossa televisão. Admito que após o final de alguns episódios eu permaneci boquiaberta por alguns minutos, realmente em choque com o que eu vi e com o fato de que eu consigo imaginar isso acontecendo amanhã mesmo em nossa sociedade.
Um dos episódios, por exemplo, trata sobre uma sociedade na qual todas as pessoas possuem um "chip" atrás da orelha que permite que tudo que elas vivenciam na vida fique gravado, ou seja, as pessoas possuem um filme de suas vidas e podem revê-los a qualquer momento e quantas e quantas vezes quiserem. Logo após assistir esse episódio meu irmão me conta que já existe uma empresa que está criando uma lente que possibilita filmar tudo com o nosso olho.
E aí pensamos: "Ah, mas seria muito legal ter um filme da minha vida para que eu possa reviver todos os bons momentos que eu passei". Será que seria mesmo? Será que os momentos permaneceriam tão especiais quanto eles são por nós sabermos que eles são únicos e jamais se repetirão? Será que não nos prenderíamos ao passado e deixaríamos de viver o presente?
Outro episódio diz respeito a uma mulher que perde o marido em um acidente de carro, mas por não querer se desligar dele recorre a um aplicativo que proporciona que ela fale com um robô que fala igualzinho a ele baseado em tudo que ele postou em suas redes sociais. Este já não nos parece tão maravilhoso, né? Mas pelo que me contaram - não pesquisei afundo - já existem empresas que proporcionam este "serviço".
Também tem o episódio que retrata uma sociedade na qual as pessoas vivem das notas que as pessoas lhe concedem em sua rede social, ou seja, o número de likes que a pessoa receber em uma foto determina o emprego que essa pessoa terá, o lugar aonde ela irá morar, os benefícios que ela terá, a quais clubes ela poderá se associar, etc. Tudo na vida da pessoa é baseado em sua popularidade nas redes sociais. Um tanto exagerado, mas ao mesmo tempo não é muito real? Quantos de nós hoje em dia está preocupado com o número de amigos que tem no Facebook, o número de seguidores que tem no Instagram e por aí vai..? Quantas pessoas já recebem pelos posts que fazem em suas redes sociais? Não que isso seja algo errado, mas é preciso pensar na dimensão que isso pode tomar.
São tantos episódios que estou pensando em fazer um post específico para cada um para realmente filosofar sobre os assuntos neles tratados. O que vocês acham?
De todo modo, o que eu realmente queria com esse post é fazer uma pergunta que me ocorreu assistindo Black Mirror: será que nossos avós cinquenta anos atrás, ou nem isso, nossos pais vinte anos atrás não ficariam tão indignados quanto nós ficamos assistindo Black Mirror se a nossa sociedade atual estivesse na tela?
Algo a se pensar.
A minha está sendo ótima.. Não sei porque, mas estou com uma energia muito forte e positiva dentro de mim e isso é ótimo, não vou questionar.
Mas hoje vou falar sobre um assunto um pouco sombrio, mas que eu entendo ser super relevante para que nós reflitamos um pouco sobre o mundo em que vivemos hoje e para onde estamos indo. Sim, eu vou falar sobre o seriado do momento, Black Mirror.
Mas primeiro vamos contextualizar para quem ainda não conhece essa série (coloquem ela imediatamente na lista de vocês, está disponível no Netflix).
Bom, Black Mirror é um seriado que possui três temporadas, sendo que a primeira delas possui apenas 3 episódios, a segunda 4 episódios e a terceira 6 episódios. Nenhum deles deixa a desejar.
Nenhum dos episódios e temporadas têm conexão entre si. Cada um trata sobre uma história, com diferentes personagens e, por meio de um futuro que pode, a primeira vista, nos parecer utópico, mas que se aplica perfeitamente aos dias atuais.
Por meio destes episódios, Black Mirror evidencia diversos problemas da nossa sociedade: a maioria deles ligado à tecnologia, à mídia, as redes sociais, à política empobrecida e corrompida, dentre outros assuntos.
Todos os episódios tratam destes temas de forma exagerada para realmente chocar os telespectadores quando estes percebem que podemos chegar, se é que já não chegamos, naquilo em que estamos assistindo na tela da nossa televisão. Admito que após o final de alguns episódios eu permaneci boquiaberta por alguns minutos, realmente em choque com o que eu vi e com o fato de que eu consigo imaginar isso acontecendo amanhã mesmo em nossa sociedade.
Um dos episódios, por exemplo, trata sobre uma sociedade na qual todas as pessoas possuem um "chip" atrás da orelha que permite que tudo que elas vivenciam na vida fique gravado, ou seja, as pessoas possuem um filme de suas vidas e podem revê-los a qualquer momento e quantas e quantas vezes quiserem. Logo após assistir esse episódio meu irmão me conta que já existe uma empresa que está criando uma lente que possibilita filmar tudo com o nosso olho.
E aí pensamos: "Ah, mas seria muito legal ter um filme da minha vida para que eu possa reviver todos os bons momentos que eu passei". Será que seria mesmo? Será que os momentos permaneceriam tão especiais quanto eles são por nós sabermos que eles são únicos e jamais se repetirão? Será que não nos prenderíamos ao passado e deixaríamos de viver o presente?
Outro episódio diz respeito a uma mulher que perde o marido em um acidente de carro, mas por não querer se desligar dele recorre a um aplicativo que proporciona que ela fale com um robô que fala igualzinho a ele baseado em tudo que ele postou em suas redes sociais. Este já não nos parece tão maravilhoso, né? Mas pelo que me contaram - não pesquisei afundo - já existem empresas que proporcionam este "serviço".
Também tem o episódio que retrata uma sociedade na qual as pessoas vivem das notas que as pessoas lhe concedem em sua rede social, ou seja, o número de likes que a pessoa receber em uma foto determina o emprego que essa pessoa terá, o lugar aonde ela irá morar, os benefícios que ela terá, a quais clubes ela poderá se associar, etc. Tudo na vida da pessoa é baseado em sua popularidade nas redes sociais. Um tanto exagerado, mas ao mesmo tempo não é muito real? Quantos de nós hoje em dia está preocupado com o número de amigos que tem no Facebook, o número de seguidores que tem no Instagram e por aí vai..? Quantas pessoas já recebem pelos posts que fazem em suas redes sociais? Não que isso seja algo errado, mas é preciso pensar na dimensão que isso pode tomar.
São tantos episódios que estou pensando em fazer um post específico para cada um para realmente filosofar sobre os assuntos neles tratados. O que vocês acham?
De todo modo, o que eu realmente queria com esse post é fazer uma pergunta que me ocorreu assistindo Black Mirror: será que nossos avós cinquenta anos atrás, ou nem isso, nossos pais vinte anos atrás não ficariam tão indignados quanto nós ficamos assistindo Black Mirror se a nossa sociedade atual estivesse na tela?
Algo a se pensar.
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